Para encerrar o tema violência verbal, neste artigo, vou tratar de alguns pontos extremamente relevantes e que todos deveriam ter em mente ao passarem por este tipo de situação: as ofensas faladas agridem. Quem sabe você conheça alguém que se lembre de insultos ou frases que ouviu na sua infância do tipo ‘como você é burra’, ‘você não merece…’. Ou você mesmo tenha passado pela violência verbal.
A violência verbal está presente na vida das pessoas e é muito mais comum do que se imagina. Há pessoas que confundem violência com limite. Amar e dar limites é uma coisa. Amar e ser violento é algo diferente. O amor com limites traz responsabilidades. E, as responsabilidades fazem amadurecer. O amor com violência provoca traumas. E, os traumas maculam com dores o corpo e a alma da pessoa.
A violência verbal deixa feridas tanto ou mais profundas que a violência física. O que fazer quando isso de alguma maneira nos toca? Três dicas:
Primeira dica: não desqualifique as pessoas e não se desqualifique. Não menospreze a outra pessoa. Também não se menospreze. Não seja tão crítico consigo e com a outra pessoa. Diante da violência a solução é firmeza e respeito mútuo.
Segunda dica: cada vez que você reagir com violência a possível violência que estiver passando, a “bola de neve” aumentará cada vez mais. Escolha uma solução mais harmoniosa e segura.
Terceira dica: aprenda a falar sobre os seus sentimentos. Quem sabe você seja vítima de violência verbal por parte de parentes, chefes ou até mesmo na sua relação conjugal. Peça ajuda.
E, na vida condominial por vezes assistimos e ouvimos a violência verbal. O que fazer diante disso? Certamente o primeiro passo é respeitar as pessoas envolvidas. Depois, dentro do possível, colocar-se a disposição para auxiliar essas famílias. Por vezes um pequeno gesto como um “bom dia”, “por favor”, “deixa que eu abro a porta para você” ou um aceno de mão ao sair juntos da garagem já trazem algum bem-estar aquela pessoa que está sofrendo de violência verbal.
Para finalizar, uma frase de Martin Luther King: “A violência cria mais problemas sociais do que resolve”. A vida em condomínio é um desafio, mas também é uma grande oportunidade para crescermos como seres humanos, aprendendo a conviver de maneira saudável e não violenta. Escolha sempre dar o primeiro passo.