Manter a segurança de áreas comuns do condomínio parece ser um desafio e tanto, sendo uma das maiores preocupações de síndicos e moradores. Com estratégias e soluções inovadoras é possível proteger as propriedades e os condôminos.
Neste conteúdo, você terá dicas essenciais para melhorar a segurança em condomínios e garantir a proteção de áreas coletivas com eficiência. Boa leitura!
8 Dicas para melhorar a segurança de áreas comuns do condomínio
Diante de tantas ocorrências de invasões em condomínios, é fundamental pensar em soluções que dificultem a ação dos criminosos e aumentem a sensação de segurança dos moradores.
A seguir, saiba como lidar com possíveis ameaças e situações anormais internas.
1. Instalar câmeras de segurança em pontos estratégicos
As câmeras de segurança para condomínio são muito importantes por dificultarem possíveis furtos em áreas comuns. Você pode identificar suspeitos com mais facilidade e ter provas para registrar ocorrências.
Portanto, instale um sistema de monitoramento por câmeras em lugares estratégicos, como portaria, garagem, elevadores, entradas de serviço e hall de entrada, conforme às leis de câmeras em condomínios. Mas não se esqueça de gravar as imagens e mantê-las armazenadas por um determinado período para usá-las se necessário.
2. Controlar o acesso de visitantes e prestadores de serviço
O controle de acesso condominial deve ser feito rigorosamente para reduzir riscos de invasões e furtos no local. É importante que a portaria faça um cadastro prévio dos prestadores de serviços e dos visitantes.
Em caso de prestador de serviço, o registro deve incluir nome completo do profissional e da empresa, RG, horário de entrada e saída do prédio. Também exija o uso de crachá de identificação. Se for visitante, confirme a autorização do morador antes de permitir a entrada.
3. Manter iluminação adequada nas áreas comuns
Um bom sistema de iluminação faz parte da segurança condominial para os intrusos não passarem despercebidos em qualquer lugar. Portanto, invista em luzes com sensor de movimento, principalmente em ambientes mais vulneráveis e difíceis de monitorar.
Os pontos mais importantes são corredores, escadas, garagens e áreas de lazer. Além de aumentar a segurança, uma iluminação segura previne acidentes.
4. Implementar rondas ou vigilância presencial
A vigilância em condomínios é uma das formas mais tradicionais de impedir comportamentos suspeitos em áreas comuns. Essa ação pode ser feita pelos próprios porteiros ou por uma empresa de segurança terceirizada.
Por meio de rondas em corredores, garagem, áreas de lazer, salão de festas e demais espaços, é possível verificar atividades suspeitas e inibir a presença de invasores. Faça esse procedimento em diferentes horários para reforçar a segurança.
5. Garantir a manutenção regular de portões e fechaduras
A manutenção de equipamentos, como portões automáticos, câmeras de vigilância, fechaduras de acesso e interfones, deve ser feita periodicamente. Esses recursos auxiliam na proteção das áreas comuns e precisam funcionar adequadamente.
Quando estão danificados, facilitam a entrada de criminosos e práticas de vandalismo, colocando a segurança de áreas comuns do condomínio em risco.
6. Restringir o uso das áreas comuns fora do horário permitido
Outra estratégia de segurança de áreas comuns do condomínio é estabelecer regras claras sobre os horários de uso da academia, do salão de festas e da piscina do prédio. Esse procedimento facilita o controle de usuários e evita ocorrências não previstas.
7. Promover campanhas de conscientização entre moradores
Não basta estabelecer regras e não manter a comunicação alinhada com os moradores. Além de fazer o monitoramento do condomínio, oriente sobre a importância de adotar hábitos de segurança, como as boas práticas para liberação de acesso a visitantes e cumprimento de horários em áreas de lazer.
Outra questão importante é dar liberdade para os moradores relatarem situações incomuns ou incidentes de forma anônima. A colaboração de todos é a chave para reforçar a segurança e manter o ambiente harmonioso.
8. Utilizar tecnologia para reforçar a segurança
Implementar tecnologias para segurança em condomínios é uma estratégia importante para trazer eficiência e praticidade. Veja alguns exemplos que funcionam a seguir!
- Portaria remota: é possível se comunicar à distância com visitantes e moradores por meio de aplicativos, interfones e câmeras para liberar o acesso ao condomínio;
- Portaria com biometria: esse recurso utiliza impressões digitais, a voz e a íris para reconhecer pessoas cadastradas e permitir a entrada no prédio;
- Reconhecimento facial: tecnologia parecida com a biometria, que agiliza o acesso ao condomínio ao identificar o rosto dos moradores;
- Aplicativos: sistema que facilita a rotina da portaria do prédio, já que, por meio de QR Code, você consegue cadastrar visitantes e liberar a entrada.
Responsabilidades na segurança das áreas comuns
Segundo o artigo 1.348 do Código Civil, o síndico tem responsabilidade na segurança condominial. Portanto, é seu dever implementar estratégias e realizar manutenções necessárias para garantir a segurança dos moradores.
A administradora também ajuda a executar esse trabalho, pois auxilia com sugestões e contratações de serviços especializados. Além disso, a equipe interna e os moradores devem cumprir seus deveres para melhorar a segurança coletiva do prédio.
Aspectos jurídicos e seguro condominial
Conforme menciona o artigo 1.348 do Código Civil (jurisprudência), o síndico deve cumprir a responsabilidade civil sobre a segurança de moradores, funcionários e visitantes. Ou seja, você não pode negligenciar a manutenção e a inclusão de recursos que protegem essas pessoas.
Esse processo também envolve a prevenção de acidentes e planos de emergência em caso de incêndios e outros desastres. Além disso, o condomínio deve ter documentos, como Regimento Interno, que deixam claro as regras de segurança.
As principais são o acesso de visitantes e prestadores de serviços, horários de uso de academia, salão de festas, piscina e outras responsabilidades. Além disso, se houver ocorrências em áreas comuns, como furtos ou danos aos bens, o síndico pode acionar o seguro condominial.
Afinal, de acordo com Código Civil, é ele quem deve contratar esse serviço para proteger o condomínio e cobrir danos incluídos no contrato.
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