Bicicletários em condomínios

Com o aumento dos engarrafamentos, da poluição e dos preços dos combustíveisbicicleta-de-uma-ginasta_318-46870, as bicicletas estão cada vez mais presentes nas ruas. Além de proporcionar atividade física a quem não tem tempo de sair do trabalho, também evita o dióxido de carbono (CO²) produzido pelos veículos motorizados que poluem o meio ambiente e, na maioria das vezes, dá mais rapidez na chegada ao destino, com mais liberdade para escolher qual caminho percorrer.

Às vezes, falar em bicicletários no condomínio pode ser difícil. É algo simples e até um pouco banal para alguns, mas faz uma diferença danada para quem tem sua bike de estimação e usa diariamente. São poucas as cidades que tem leis que obrigam os bicicletários nos condomínios ou empresas, um exemplo é a cidade de São Paulo.
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Se o condomínio não dispor de um lugar específico para bicicletas, é possível adaptar um espaço, mesmo que pequeno, para o conforto dos moradores. Primeiro leve a questão em assembleia, pesquise quantos condôminos usarão o estacionamento e discuta o tipo de suportes que serão usados.

O bicicletário deve ser instalado próximo as áreas de saída do condomínio, preferivelmente perto dos estacionamentos de carros e motos, para melhor mobilidade dos ciclistas e higiene, visto que as magrelas podem chegar sujas de lama.

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Para maior segurança é recomendável que o bicicletário seja fechado e disponha de uma chave guardada com o porteiro ou zelador, sendo necessária identificação ao pegar o objeto. Deve-se fazer um cadastramento das bicicletas e seus proprietários, com identificação no suporte e no quadro do objeto.

Geralmente os condomínios costumam fazer esse recadastramento a cada 6 meses para verificar se as vagas estão sendo utilizadas de forma útil, eliminando veículos que quase não são usados, que estão ocupando a vaga de outro morador e obstruindo a passagem fazendo uma “lotação” no bicicletário.

A quantidade de vagas não deve ser limitada, mas relativizada pela quantidade de bicicletas existentes em cada apartamento, visto que numa família de 4 pessoas possam haver 4 bicicletas, enquanto outras não tem nenhuma.

Os Suportes

Os modelos verticais são uma alternativa para espaços muito pequenos. Eles são facilmente adaptados, porém tem o risco de danificar o aro das bicicletas, quebrar sensores de velocidade ou refletores na hora de maneja-las. Outro ponto negativo é que às vezes eles não suportam bicicletas “fora do padrão”, com tamanhos muito grandes, diferentes das comuns.

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Os bicicletários de encaixe de roda fazem a bike ficar em pé, mas podem torcer o aro ou entortar os freios e discos.

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O tipo de bicicletário com menos “consequências negativas”, é o paraciclo, aquele onde permita a fixação da corrente/cadeado no quadro da bicicleta, encostada e com as duas rodas no chão. Eles permitem que qualquer modelo de bike fique segura, com menos riscos de danificação.

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