Por Jônatas Dias Lima
A revista Exame publicou no início de março um ranking inédito das melhores cidades do Brasil para criar os filhos. A lista foi elaborada pela Delta Economics & Finance, que levou em consideração fatores como a taxa de violência, custo de vida e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) municipal.
Foram levadas em conta ainda 48 variáveis que medem as condições que cada cidade oferece para o desenvolvimento de uma criança ou adolescente, como infraestrutura de saúde, dados sobre longevidade, educação e segurança pública. Ao todo, 100 cidades com mais de 260 mil habitantes foram analisadas. Veja quais são aquelas que compõem o top 10:
1.º) Florianópolis – a capital catarinense conquistou o topo da lista com 36,52 pontos ou 76% do total que poderia ter obtido. Os principais méritos da cidade estão nos critérios educação e desenvolvimento econômico, que leva em conta a renda per capita média, a proporção de crianças extremamente pobres, o trabalho infantil e o emprego com carteira assinada.
2.º) Santos – a maior cidade do litoral paulista ficou com a vice-liderança. Os dados educacionais foram bem avaliados. Entre eles estão a expectativa de anos de estudo aos 18 anos, a baixa taxa de analfabetismo da população e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A nota final do município foi de 35,46.
3.º) Vitória – com nota de 7,04 em saúde, a capital do Espírito Santo detém a melhor média nesse critério dentro do top 3. Alguns dos dados levados em consideração foram o número de leitos, de unidades básicas de saúde, de pronto-socorros e a quantidade de médicos para cada 100 mil habitantes. A nota final foi de 34,52.
4.º) Blumenau – famosa pela maior Oktoberfest do país, Blumenau é o segundo município de Santa Catarina na lista. Seu desenvolvimento econômico foi o item com maior pontuação, 7,36, sendo que sua nota final foi de 33,94.
5.º) Santo André – município integrante da região conhecida como ABC Paulista, Santo André ficou com a quinta colocação e média 3 no item governança, nota melhor do que a das quatro cidades à sua frente. O critério leva em conta a elaboração de uma Agenda 21 local, que se refere a ações de desenvolvimento sustentável recomendadas pela ONU, além de políticas públicas mais específicas para as mulheres. A nota final foi de 33,90.
6.º) Jundiaí – cidade à noroeste da capital paulista com cerca de 350 mil habitantes. Não é a primeira vez que Jundiaí aparece numa lista de municípios com boa qualidade de vida. Recentemente, a Federação das Indústria do Rio de Janeiro a colocou na quinta posição num ranking de desenvolvimento municipal. No levantamento publicado pela Exame, a educação foi seu principal destaque: 7,81. Nota final: 33,65.
7.º) Bauru – outra representante de São Paulo no ranking, a cidade de Bauru é a mais populosa no centro-oeste do estado, com 337 mil habitantes. O município obteve uma boa pontuação no item domicílio: 4,91, de 5 pontos possíveis. O critério leva em conta o número de casas com água encanada, banheiro, coleta de lixo e energia elétrica, entre outros itens . A nota final foi 33,48.
8.º) Maringá – a cidade paranaense mais bem colocada no ranking conquistou 33,20 pontos de nota final. Localizada no norte do estado, Maringá tem população de aproximadamente 342 mil habitantes e se destacou principalmente pela média nos dados educacionais: 7,21
9.º) Joinville – a terceira representante de Santa Catarina na lista é também a maior cidade do estado, superando a capital Florianópolis. Com nota final de 33,18, Joinville obteve notas razoáveis em todos os itens. O equilíbrio lhe garantiu um lugar no top 10.
10.º) Curitiba – a capital do Paraná já liderou listas com objetivos semelhantes, mas foi ultrapassada por outros municípios em itens essenciais como educação e IDH. Apesar disso, sustenta-se no top 10 com índices satisfatórios como o 7,92 em educação e o 6,92 de desenvolvimento econômico, item no qual a cidade é superada apenas por Florianópolis e Blumenau.
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