Novembro representa o mês de conscientização para a saúde do homem, em especial em relação ao câncer de próstata.
A incidência da doença ainda é alta. No Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a cada ano são descobertos 61.200 novos casos de câncer de próstata, com um total de 13.772 mortes/ano. É o segundo tumor mais comum em homens (o primeiro é o câncer cutâneo não melanoma) e a terceira principal causa de morte, depois do câncer de pulmão e colorretal. Muitos homens não buscam tratamento por medo, mas precisam se conscientizar que os prognósticos são muito bons se buscarem tratamento em tempo hábil.
Um dos perigos do câncer da próstata é que ele é assintomático, ou seja, pode levar anos ou décadas para que apareçam os primeiros sintomas. A detecção pode ser feita em exames de rotina, com toque retal ou com o exame de antígeno prostático específico (dosagem no sangue), o PSA (Prostate Specific Antigen). Mesmo sem sintomas, a indicação é procurar um urologista a partir dos 40 anos de idade.
O tratamento para o câncer de próstata dependerá de alguns fatores, como o estadiamento (extensão) da doença, a idade do paciente, a expectativa de vida, outras doenças associadas, a probabilidade de cura, os efeitos colaterais e a manutenção de uma boa qualidade de vida. Entre as opções estão a cirurgia, a radioterapia, a hormonioterapia, a quimioterapia e as vacinas.
Aconselha-se que o homem procure fazer um check-up pelo menos uma vez ao ano para verificar se está tudo bem com a saúde. Isso é prevenção e cuidar de si e se importar principalmente com quem está ao seu redor.