Crianças! Muito cuidado com a piscina

Verão ainda está aí, e o uso de piscinas é comum para refrescar o ânimo da criançada.  Mas, muito cuidado! Dados do DATASUS mostram que o afogamento é a segunda maior causa de morte em crianças no Brasil.

Apesar deste número ter baixado nos últimos anos – e que bom – ainda é bem alto. Grande parte dos condomínios têm piscina e por isso, é necessário que o gestor fique atento e tome algumas atitudes cabíveis a ele e oriente os pais sobre alguns cuidados no uso do espaço por crianças. Algumas orientações se estendem também para quem tem piscina em casa. 

Confira.

  • Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo;
  • Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança.
  • Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;
  • Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água.
  • Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;
  • O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;
  • Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193);
  • Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;
  • Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;
  • Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;
  • Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

Segundo a ONG Criança Segura, essas orientações se estendem para outros locais e recipientes que também podem apresentar riscos, principalmente para crianças de zero a 4 anos.

A qualidade da água é outro quesito importante para o bem-estar dos usuários de piscinas. O pH é muito importante, se estiver desajustado, podemos ter as seguintes consequências: água turva, oxidação dos equipamentos, comprometimento dos produtos (que não agirão 100%), e desconforto ao banhista (irritação nos olhos, coceira na pele e até mesmo cabelo duro.

Fonte: ONG Criança Segura