Sustentabilidade é um tema que não pode ser deixado de fora na hora de falar do jardim e existem vários pontos para se considerar. O primeiro é o da nossa responsabilidade ambiental, o compromisso com um ambiente mais sustentável, que utilize menos recursos, que aproveite melhor os insumos e que custe menos, porque um projeto de paisagismo sustentável é um projeto que tem também um custo de manutenção menor.
Perceber que um bom projeto custa menos e que um jardim sustentável oferece melhor resultado para todos não é sempre percebido pelo cliente, que facilmente cai na armadilha do barato que sai caro. Economizar no preparo do solo, na escolha das plantas ou na regularidade da manutenção acaba sendo um péssimo negócio. O risco pode ser até de perder todo o investimento.
Na hora de pensar no jardim é necessário pensar no custo mensal. Escolher plantas que exijam menos manutenção e que não precisem ser trocadas com tanta frequência. Não é necessário abrir mão de um jardim florido, é possível usar flores perenes que não precisam ser trocadas e reservar as plantas anuais para os pontos de maior destaque.
Pequenos arbustos de flor são também uma boa alternativa para um bom jardim, requerem pouca manutenção, não precisam ser trocados e se bem escolhidos nos permitem ter um jardim florido durante todo o ano.
A grama, especialmente em áreas excessivamente pequenas, com menos de 50 m2, por exemplo, exige muita mão de obra e cortes regulares, em geral devemos calcular entre 12 e 14 cortes por ano, o corte da grama representa além de um elevado custo da mão de obra, custos adicionais de energia ou combustível. Para estas áreas a melhor opção é utilizar as forrações, plantas que tem o aspecto e o desenvolvimento das gramas e que podem ser cortadas até uma única vez ao ano e que ainda podem acrescentar cor e textura ao jardim.
Não esqueça: a sustentabilidade começa no projeto e se sente no bolso.
Imagens: aboavistapaisagismo.blogspot.com.br