Grupo de mulheres unidas com as mãos juntas, participando de uma atividade de solidariedade em um evento com camisetas rosas e fundo verde na natureza. Grupo de mulheres unidas com as mãos juntas, participando de uma atividade de solidariedade em um evento com camisetas rosas e fundo verde na natureza.

Outubro Rosa: 7 mitos e verdades sobre o câncer de mama

No Brasil, o câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre as mulheres, depois do câncer de pele, especialmente entre mulheres acima de 50 anos. Embora seja raro em mulheres com menos de 40 anos, é indicado iniciar o autoexame com essa idade para prevenir casos precoces da doença.

O outubro rosa é uma campanha mundial para prevenção desse câncer que complica a vida de tantas mulheres, sendo o dia internacional do combate ao câncer de mama celebrado em 19/10.

A campanha foi criada na década de 1990 para compartilhar informações sobre a saúde da mulher a fim de incentivar os cuidados, prevenção e reduzir a taxa de mortalidade.

Você sabe o que é mito ou verdade sobre o câncer de mama? Aprenda com essas curiosidades enquanto tira suas dúvidas sobre o tema!

7 mitos e verdades sobre Câncer de Mama

“O câncer só aparece em quem tem histórico familiar”

Isso é um mito! Embora muitos cânceres apresentem risco associado ao gene da família, somente 10% dos casos são hereditários. Ou seja, a maioria das mulheres com a doença não tem casos na família.

“Alcoolismo, obesidade e tabagismo aumentam o risco”

Sim, é verdade! As chances de desenvolver câncer é maior entre pessoas que bebem álcool, fumam, são obesas ou têm hábitos sedentários.

“Amamentação protege contra o câncer de mama”

    Curiosamente, isso é verdade! Segundo estudos, quanto mais tempo a mãe amamenta, menor é o risco de desenvolver a doença.

    Por que isso acontece? Durante a amamentação, os níveis de hormônios que estimulam o crescimento do câncer de mama diminuem. Por outro lado, a renovação celular também contribui para eliminar as células prejudicadas antes que virem células cancerígenas.

    “Trauma no seio aumenta o risco da doença”

    Não, isso é um mito! O que pode acontecer é uma paciente descobrir o nódulo em desenvolvimento ao fazer um autoexame, buscando possíveis feridas no local. Assim, o evento ajudou a identificar, mas não foi o causador da doença.

    “Câncer de mama tem cura”

    Totalmente verdadeiro! Identificar um câncer de mama cedo aumenta a taxa de sucesso do tratamento, embora o prognóstico e tempo de recuperação dependa do tipo e estágio do tumor. Por isso que é fundamental fazer o exame de toque preventivamente.

    “Terapia hormonal aumenta o risco de câncer de mama”

    Quando a reposição hormonal é feita sem orientação médica, essa pode ser uma verdade. Acontece que o estrogênio estimula a divisão celular e desenvolvimento de novas células. Se houver falhas nessa divisão ou existirem células cancerígenas no corpo da mulher, o risco de câncer de mama aumenta.

    “Autoexame elimina a necessidade de mamografia”

    Mito! Fazer um exame de toque é essencial para conscientização corporal, facilitando um diagnóstico precoce e aumentando a taxa de sucesso do tratamento. No entanto, a mamografia (radiofrequência) permite gerar imagens detalhadas do tecido mamário, tirando qualquer dúvida ou suspeita de tumor.

    Mulher com laço rosa no peito, simbolizando a luta contra o câncer de mama, realizando autoexame mamário para conscientização e detecção precoce.

    Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?

    Ainda que o diagnóstico preciso só seja possível com avaliação médica, existem alguns sinais que exigem avaliação médica imediata:

    • Nódulos endurecidos ou massas palpáveis na mama, muitas vezes indolor;
    • Secreção mamilar anormal (aquosa, sanguinolenta ou clara) que mancha o sutiã;
    • Inversão ou deslocamento do mamilo;
    • Alterações na pele (vermelhidão, inflamação, aspecto de casca de laranja, formação de feridas, crostas, endurecimento ou ressecamento da pele);
    • Inchaço da mama ou de parte dela com sensação de calor, comuns em um tipo agressivo de câncer;
    • Coceira persistente com vermelhidão ou erupções na pele;
    • Dor persistente na mama ou mamilo;
    • Nódulos inchados nas axilas ou pescoço, que indicam comprometimento dos gânglios linfáticos.

    Notando qualquer um dos sintomas, com ou sem dores, busque um médico para realizar o exame clínico.

    Lembre-se: conhecimentos salvam vidas!

    Mantenha a vizinhança consciente. Compartilhe conhecimento com os moradores do seu condomínio e incentive o autocuidado para prevenção do câncer de mama. Uma ação simples pode fazer a diferença na vida de outra pessoa.

    Referências:

    1. AMAMENTAÇÃO E CÂNCER – SBNO
    2. Como o estrogênio pode aumentar os riscos de câncer de mama? – Portal Drauzio Varella.
    3. Mortalidade — Instituto Nacional de Câncer – INCA